domingo, 25 de setembro de 2011

ASSIM COMEÇOU O POVOAMENTO DA BAHIA...

Recebi de um emérito pesquisador um e-mail que coincide com minhas idéias sobre o povoamento do Brasil, notadamente na Bahia. Se formos buscar documentos raros que tratem do assunto chegaremos a conclusões verdadeiras que historiadores moralistas buscam esconder. Nas embarcações portuguesas vinham, clandestinamente, "mulheres sem remédio", para distração da marujada que apreciava fêmeas, porque também haviam muitos homossexuais portugueses, sem desmerecer ninguém. Aliás, o homossexualismo é tão antigo quanto a prostituição e o adultério. E verdade que o Padre Nobrega vendo os portugueses "canibais do sexo oposto", verificando tanta promiscuidade e poligamia, escreveu a seu superior pedindo mulheres que em Portugal não tinham como arrumar casamento e as enviasse para o Brasil. Foram as famosas órfãs, dentre as quais destaco Clemência Dória, que mais tarde some e Frei Jaboatão, por razões nada cientificas, fez Martini Dória tornar-se Clemência. Essas filigranas causam muitas dores de cabeça levando genealogistas a conjecturas anti-cientificas até que, lá adiante, suas genealogias esbarram nas sacristias e nas senzalas. Mas esqueçamos, poe breves momentos esta introdução ao documento que recebi de um ilustríssimo e incontesti pesquisador. Vejamos o hilário documento e seu risvel final:


ASSIM COMEÇOU O POVOAMENTO DA BAHIA...
Torre do Tombo é o local onde se guardam todos os documentos antigos. Está situada em Lisboa, junto à Cidade Universitária.
´                Sentença de 1587 - Trancoso, Portugal            


Arquivo Nacional da Torre do Tombo


SENTENÇA PROFERIDA EM 1587 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO   (Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7)


"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos,
esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou,
sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos;
de cinco irmãs teve dezoito filhas;
de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas;
de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas;
de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas;
dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas.
Total: duzentos e noventa e nove,
sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres".
Não satisfeito tal apetite, o malfadado prior, dormia ainda com um escravo adolescente de nome Joaquim Bento, que o acusou de abusar em seu vaso nefando noites seguidas quando não lá estavam as mulheres.
Acusam-lhe ainda dois ajudantes de missa, infantes menores  que lhe foram obrigados a servir de pecados orais, completos e nefandos, pelos quais se culpam em defeso de seus vasos intocados, apesar da malícia exigente do malfadado prior.
              [agora vem o inesperado:]


"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos dezessete dias do mês de Março de 1587,
com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e, em proveito de sua real fazenda,
o condena ao degredo em terras de Santa Cruz, para onde segue a viver na vila da Baía de Salvador como colaborador de povoamento português. El-rei ordena ainda guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".


Comentário: dentre os vários nomes pelos quais “aquilo” é conhecido, inclui-se este: vaso nefando. 


Vivendo e aprendendo...


(*) Relembrando que ...
- Vaso nefando de bêbado não tem dono!!!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Garotas boas vão pro céu garotas más vão pra qualquer lugar



Maria Bethânia - Oração ao Tempo

SÚPLICA CEARENSE, Composição de Gordurinha e Nelinho



Oh! Deus, perdoe este pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair sem parar

Oh! Deus, será que o senhor se zangou
E só por isso o sol arretirou
Fazendo cair toda a chuva que há

Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedir pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão

Oh! Deus, se eu não rezei direito o Senhor me perdoe,
Eu acho que a culpa foi
Desse pobre que nem sabe fazer oração

Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água
E ter-lhe pedido cheinho de mágoa
Pro sol inclemente se arretirar

Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno
Que sempre queimou o meu Ceará.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A esposa briguenta


Minha namorada e eu brigamos muito. O que fazer?

Minha namorada e eu estamos com alguns problemas. Muitas vezes, brigamos por qualquer coisa, sem nexo nenhum. Desde então, a briga vai se tornando aumentando-se gradativamente que já até ouvi dela que eu a irrito muito, que já está de saco cheio de mim,  que temos vários problemas, por exemplo, não oramos juntos, não falamos de Deus um para o outro, ela nunca quer ler a Bíblia na minha presença. 
Quando começamos a namorar, eu não era convertido ainda ao Senhor. Agora, como saber se é da vontade Dele que estejamos juntos ou não? Muitas das vezes já pensei em terminar nosso namoro, mas a amo muito e não sei como falar isso a ela, mas ao mesmo tempo fico pensando se Deus quer realmente que fiquemos juntos. 

O que fazer? Por favor, preciso de um conselho, me ajudem. O que fazer para termos a comprovação do Senhor?  

Seja a paz de Cristo o árbitro em vossos corações...(1 Col. 3 :15a)
   
Em sua mensagem, parece que a paz se foi do seu relacionamento e hoje, cheio de dúvidas, você se questiona se é isso mesmo que Deus quer para sua vida.
   
Primeiro, você deve se perguntar o porquê se deve namorar alguém.
   
O namoro não é apenas um momento de emoção a dois. Ele é um período muito importante e deve ser levado a sério em nossas vidas. A sua base deve ser firmada num amor de verdade e não em uma paixão desenfreada. E isso leva tempo para se adquirir.
   
O namoro é o tempo das descobertas de ambos. Descobrir o máximo como é o outro: sua personalidade, temperamento, caráter, afinidades e hábitos, além de oferecer também uma oportunidade para se desenvolver amizade e companheirismo. 
   
Ou seja, esse é o momento de você descobrir quem é sua namorada e decidir, racionalmente e pautado na Palavra de Deus, se deseja levar essa relação em direção ao altar.
Se hoje, nesse momento, você já puder dizer que não se imagina casado com ela, o ideal é acabar, pois não há porque se levar adiante uma relação sem a convicção de que há um futuro nela. Mesmo que se goste demais desta pessoa, só gostar não é o bastante. O ser
humano toma suas decisões baseado em 80% de emoção e 20% de razão. É momento de você colocar a sua emoção, o que você sente, de lado e pensar racionalmente. E racionalmente, tudo parece ser um sinal de Deus que essa relação não deve ser levada adiante.
   
É preciso colocar a razão à frente da emoção, porque o que hoje é tolerância com o tempo se transforma em impaciência. Ou seja, se hoje você tolera as brigas com sua namorada, depois de casado você não vai suportá-las com a mesma boa vontade. Se você deseja saber como sua namorada será após o casamento, multiplique seus defeitos por 20. Depois de casados, toda a
mágica da época do namoro se transforma em condescendência e sacrifício mútuo. Se os dois não estiverem dispostos a abrir mão de suas vontades pelo bem estar dos dois, nenhuma relação sobrevive. Agora, se isso já não acontece na época do namoro, é hora de se perguntar o porquê de se levar uma relação dessas adiante.

Provérbios 21: 9 - Melhor é morar num canto do eirado, do que com a mulher rixosa numa casa ampla. (Em outras palavras, é melhor morar no fundo do quintal do que dentro da casa com uma mulher briguenta.)

Provérbios 21: 19 - Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda. (Em outras palavras, é melhor morar no deserto do que com uma mulher que vive resmungando e se queixando.)
   
Provérbios 25: 24 - Melhor é morar num canto do eirado, do que com a mulher rixosa numa casa ampla. (Em outras palavras, é melhor morar no fundo do quintal do que dentro da casa com uma mulher briguenta.)
  
Provérbios 27: 15 - A goteira contínua num dia chuvoso e a mulher rixosa são semelhantes. (Em outras palavras, a esposa briguenta é como um dia triste em que a chuva não pára de cair.
   
Namoro é porta para casamento e, quando se casa, se busca uma companheira, uma amiga, uma irmã para os bons os maus momentos. Para ter alguém contra você, não é preciso se casar, pois o diabo todo está aí, ao seu derredor, pronto para devorá-lo.

Provérbios 12: 4 - A mulher virtuosa é a coroa do seu marido; porém a que procede vergonhosamente é como apodrecimento nos seus ossos. (Em outras palavras, a boa esposa é o orgulho do marido, mas a esposa que traz vergonha a ele, é como câncer em seus ossos.)
   
Eclesiastes 4: 9-12 - Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.
   
1Pe.5:8 - Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar.
    
Coloque de lado sua emoção, o que sente seu coração (que é enganoso) e converse seriamente com sua namorada sobre suas dúvidas e seu descontentamento com os rumos que a relação de vocês está tomando. Se, além da paixão que os une, houver maturidade e vontade de acertar, tanto você quanto ela mudarão para manter a relação. Se, no entanto, mesmo após vocês conversarem a situação atual continuar ou piorar, esteja atento para o que pode ser Deus mostrando a você o que será seu futuro. É sempre melhor sofrermos hoje, com a ruptura de um relacionamento, do que passarmos o resto da vida sofrendo com um casamento infeliz.
    
Provérbios 16: 3 - Entrega ao Senhor as tuas obras, e teus desígnios serão estabelecidos. (Em outras palavras, peça a Deus que abençoe seus planos, e eles darão certo.)

Em Cristo,
  
Alessandra Oliveira
Extraído do site: Solteiros Cristãos

domingo, 11 de setembro de 2011

Araguacy Gonçalves


Dep. Araguacy Gonçalves

:: Dados Pessoais
Nome: Araguacy Fonseca Gonçalves da Silva
Profissão: Professora
Nascimento: 19 de junho de 1915, Senhor do Bonfim-BA
Filiação: Cândido José da Fonsêca e Etelvina Duarte de Oliveira Fonsêca
Cônjuge: Ulysses Gonçalves da Silva
Filhos: José Joaquim, César Augusto e Maria Ulyara


:: Formação Educacional
Cursou o Primário na Escola Regina Bandeira, Senhor do Bonfim e o Secundário no Educandário dos Perdões, Salvador-BA. Formou-se em Magistério pelo Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, Petrolina-PE, 1933.


:: Atividade Profissional
Professora primária e diretora na Escola Reunidas Ascitriano de Carvalho, inspetora e supervisora escolar na região, Senhor do Bonfim; presidente da Legião Brasileira de Assistência - LBA, Campo Formoso-BA. Criou a Associação de Amparo à Maternidade Infantil e Posto de Puericultura, Campo Formoso.


:: Mandato Eletivo
Eleita vereadora pelo Partido Libertador, PL, 1959-1962, Campo Formoso; prefeita pelo Partido Social Democrático, PSD, 1963-1966, Antônio Gonçalves-BA. Deputada estadual pela Aliança Renovadora Nacional, ARENA, 1967-1971.


:: Filiação Partidária
ARENA; PL; PSD.


:: Atividade Parlamentar
Na Assembléia Legislativa, titular das Comissões: Serviços Públicos (1967-1968), Educação e Cultura, Saúde, Trabalho, Bem-Estar Social e Serviços Públicos (1969-1970); suplente das Comissões: Constituição e Justiça (1967-1968), Finanças, Orçamento e Contas (1969-1970).


:: Condecorações
Diploma de Honra ao Mérito, Associação Feminina de Senhor do Bonfim, 2003.


:: Contato
Endereço: XXX


Setor responsável: Diretoria Parlamentar / Divisão de Pesquisa
ALBA - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA BAHIA
Palacio Dep. Luis Eduardo Magalhaes, 1a avenida, 130, CEP: 41.745-001, CAB, Salvador-Bahia

Deputado Walfredo Gonçalves








Dep. Walfredo Gonçalves



:: Dados Pessoais 

Nome: Walfredo Carneiro da Cunha Gonçalves da Silva 
Profissão: Médico 
Nascimento: 7 de janeiro de 1908, Senhor do Bonfim-BA 
Filiação: Raimundo Gonçalves da Silva e Estér Carneiro da Cunha Gonçalves da Silva 
Cônjuge: Margarida de Lima Gonçalves da Silva 

Filhos: Lea Margarida, Walfredo Filho, Conceição Maria, Roberto, Tânia Maria e Eduardo. 

Falecimento: morreu assassinado em 6 de dezembro de 1977 
:: Formação Educacional 
Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, 1935. 

:: Atividade Profissional 
Médico em Senhor do Bonfim. 
 
:: Mandato Eletivo 

Eleito deputado estadual pelo Partido Social Democrático-PSD, 1951-1955. Suplente de deputado estadual, PSD, 1959-1963, assumiu por diversos períodos e pelo Partido Democrático Cristão-PDC, 1963-1967, assumiu em diversos períodos, efetivou-se em abril de 1964. 

:: Filiação Partidária 
PDC; PSD. 

:: Atividade Partidária 
Vice-líder do governo, ALBA, 1964. 

:: Atividade Parlamentar 
Na Assembléia Legislativa, presidente da Comissão de Orçamento e Fiscalização Financeira (1964); titular das Comissões: Saúde Pública e Assistência Social (1951, 1953-1954), Negócios Municipais (maio-dez. 1952, 1964), Saúde e Assistência Social (1952), Economia e Transportes (1963), Orçamento e Fiscalização Financeira (1965, 1966), Constituição e Justiça (1966); suplente das Comissões: Negócios Municipais (1951, 1965), Saude Pública e Assistência Social (1959-1962, 1965), Viação e Obras Públicas (1959), Finanças e Serviços Públicos (1960). 

:: Contato 

Endereço: XXX 

Setor responsável: Diretoria Parlamentar / Divisão de Pesquisa
ALBA - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA BAHIA
Palácio Dep. Luis Eduardo Magalhaes, 1a avenida, 130, CEP: 41.745-001, CAB, Salvador-Bahia


AO LEITOR: Caso tenha algo a acrescentar escreva, comente, deixe-nos um e-mail. Preferindo manter-se anônimo deixe suas observações como um comentário e escolha o perfil anônimo.

Dr. Paulo Carneiro da Cunha


PAULO CARNEIRO DA CUNHA

Integrante de uma das mais tradicionais famílias pernambucanas, nasceu em 15 de abril de 1921 no Rio de Janeiro, filho de Ruy Carneiro da Cunha e Evalda de Albuquerque Martins Pereira. Faleceu no Rio de Janeiro em 25 de janeiro de 2004, quando exercia a presidência do Colégio Brasileiro de Genealogia.
Formado pela Escola Nacional de Engenharia, com especialização em Engenharia Rodoviária e de Tráfego. Foi diretor da Divisão de Obras da X Região Administrativa da cidade do Rio de Janeiro.
Associou-se ao CBG em 1952, e eleito Sócio Titular em 05 de novembro de 1968. Foi Tesoureiro [1955-58 e 1970-73]; membro do extinto Conselho Administrativo [1960-64; 1964-67; 1967-70 e um dos articuladores da reinstalação em 1988. Foi Vice-Presidente, eleito por aclamação na Assembléia de 23.01.1989 e, logo a seguir, o 6.º Presidente[1990], sucedendo a Attila Augusto Cruz MachadoReeleito para o biênio 1992-1994 e novamente reeleito para o biênio 1994-1996 e mais uma vez para o biênio seguinte 1997-1999.
Foi um dos fundadores da  ABRASP - Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia, instalada, solenemente, a 02.08.1993. Sócio do Instituto Genealógico Brasileiro, admitido em 1989. Membro do Membro do Instituto Genealógico Brasileiro, do Instituto Genealógico Pernambucano e do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba.
Além da profunda pesquisa sobre os Carneiro da Cunha, Paulo é autor dos seguintes trabalhos:
A Família Silveira Martins - Brasil Genealógico, II, nº 2);
Tábua de Filiação, descendência e parentesco entre os três Presidentes Campos Salles, Prudente de Moraes e Marechal Hermes - Brasil Genealógico, II, nº 5);
Tábua de filiação direta dos dois ramos da Família Pereira das Neves. Descendentes dos Primeiros Povoadores do Rio de Janeiro  - Brasil Genealógico, I, nº 6;
A Família de Evaristo da Veiga - Brasil Genealógico, I, N.º 5 - Galeria de Figuras de Projeção Nacional XI;
- Galeria dos Presidentes da República XIV - José Linhares - Brasil Genealógico, IV, nº 1 - com colaboração de Carlos Rheingantz.
Seus trabalhos de pesquisa, meticulosamente registrados à mão com sua firme e clara letra, são inúmeros, e post-mortemfoi publicada sua obra referente a Genealogia dos Prefeitos do Rio de Janeiro, em conjunto com Carlos Rheingantz.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Os Gonçalves da Silva, ramo de Doquito



Guardo carinhosamente uma carta que recebi do Dr. Paulo Carneiro da Cunha tratando de um ramo genealógico que muito o interessava  e que poucas informações possuía, mercê de ter viajado, nos anos 50, do século XX, acompanhado do príncipe dos poetas, Olegário Mariano, até a cidade de Senhor do Bonfim, com a pretensão de melhor conhecer as raízes genealógicas de sua família. Estiveram com D. Estherzinha mas não lograram êxito. 

Dr. Paulo faleceu e me deixou um bonito esboço genealógico que possuía e que me levou a escrever uma carta, para D. Esther, já falecida. Por esta razão a carta nunca remetida ainda se encontra em minhas mãos. 


Aleatóriamente escolhi alguns dados genealógicos, de um dos ramos dos filhos de José Gonçalves da Silva. Trata-se do ramo dos filhos de DOQUITO, apelido de família, dado ao Dr. Raymundo Carneiro da Cunha Gonçalves da Silva que foi casado com D. Annete Amado, filha de Alfredo Amado e de D. Annete... (falta-me o nome de solteira dela). Doquito e D. Annete tiveram os seguintes filhos:

                 01. Raymundo Alfredo Amado Gonçalves da silva, poeta, residente na Av. Oceânica, EDIFICIO COSTA BRAVA, 5 andar, Salvador, Bahia. Dele não possuímos outros dados;

                   02. Gilson Amado, que sabemos apenas que é advogado e que reside na cidade de Senhor do Bonfim;
                    03. Gene Maria, sem maiores informações;

Possuo outros dados que, pelo lado dos Carneiro da Cunha, estão muito bem estudados. Os Gonçalves da Silva possuem uma dificuldade, ou um nó genealógico, que diz respeito a quem teria sido a mãe do Dr. José Gonçalves da Silva, possuidor de terras que se encontram dentro do maior FEUDO já estudado no Brasil, por Moniz Bandeira e que pertencia a Garcia D´Avila até alcançar, salvo engano, propriedades de Pedro Barbosa Leal. Estas terras dos Avilas iam até o Piauí, mas este é um outro estudo. O pai deste então primeiro governador republicano da Bahia deveria chamar-se Gabriel Gonçalves da Silva, mas fica tudo muito nebuloso. 


Dizem que José Gonçalves nasceu em Mata de São João, terra do Castelo de Garcia D´Avila e, por esta razão, fala-se que o mesmo descenderia de uma das Senhoras da Casa da Torre com um padre, mas nada existe de concreto a este respeito e só mesmo os descendentes dele poderiam ajudar a clarear o que há de mito, lenda e realidade sobre a descendência de José Gonçalves da Silva.

Vez que residimos em Salvador, esperamos contar com a boa vontade do poeta Raymundo Amado Gonçalves da Silva para podermos dar inicio a uma publicação que Dr. Paulo Carneiro da Cunha muito queria conhecer, infelizmente faleceu. Temos outros dados da família e, infelizmente, muita interrogações que esperamos sejam excluidas com o vasto conhecimento do Dr, Raymundo Amado.
                               Dr. José Gonçalves da Silva

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Oléo sobre Tela

O retrato bonito que pintei de todos era para sempre perpetuarem a beleza de quem retratei e, no entanto, nunca pude imaginar que esses belíssimos óleo sobre telas pudessem modificar-se a si mesmo como se fossem um quadro de Dorian Grey. 
Tento retocar cada quadro, dar-lhes uma nova luz, avivando os rostos e retirando rugas precoces. Repudio a idéia de, também em vida, olhar fisionomias dantescamente alteradas por uma aliança espúria com o demônio. Recuso-me aceitar que a ficção se transforme em realidade. Como é penoso sentir, ver, ouvir, tocar, ter olfato e paladar e, mais que isso, estar em uma outra dimensão como se eu pudesse ser imortal dentre os mortais, por imaginar, apenas, que meu mundo é tão diferente dos que vivem no plano material. Minha alma e meu espírito voam como um sopro de vida para lugares fantásticos, onde impera o bem estar comum e não há inveja, nem outros sentimentos que só amesquinham seres humanos que deveriam entender-se como humanos e com toda humanidade possível.

Ninguém mata o que já morreu



Ninguém mata o que já morreu, Dorothy. A vida que busca é um flashback; você precisaria ter uma máquina do tempo para voltar ao passado e tentar reconstituir tudo e voltar a dar vida aos dois pintinhos que deixou morrer. Não vejo razão para esse "loop" em sua vida. É interminável como a dor, Dorothy. Como diz gil, "as marcas do mal em si", "melhor deixar pra trás". ESQUEÇA e volte ao mundo normal. Acorde!!! E não me venha com aquela cara de pintinhos mortos, porque não existem mais. Acabou, você entende?

Dualidade



"Hoje eu acordei com vontade de correr. De ir embora, de ficar. De nunca mais ter que brigar e fazendo tudo que eu prometi nunca mais fazer.Minha dualiade não machuca ninguém mais do que a mim. Eu sou confusa, perdida, intrusa em mim mesma. Sei o que é certo mas acabo fazendo tudo errado. Eu sou o erro encarnado. O medo, o anseio, a tia do menino de olhos azuis que precisa sempre sorrir de volta.Eu quero que passe logo, quero ser jovem pra sempre, quero ter maturidade, quero parar de me machucar e de machucar quem gosta de mim. Quero parar de me defender atacando e de chorar em propagandas políticas. Não quero ser eu."

PROMETO QUE NÃO VOU MAIS FAZER UMA COISA E ACABO FAZENDO

Se fosse simplesmente pela verdade ela não se refugiaria no recanto dos Envergonhados, donde se põe em um patamar como vitima... sempre vítima: do tio, da cunhada, nora do tio, da amiga de escola e até da única pessoa que lhe deu a mão quando todas as portas se fecharam para ela, que em discurso de expulsão foi chamada de ingrata. 
O grande lance desta "mania de ser sempre vítima" nasceu depois que o pai morreu. Nesta situação, realmente foi vítima, como foi uma vítima humilhada, enquanto se julgava amada e namorada de um incerto João. 
Ninguém se esconde da verdade, ou da mentira, se esconde quando descoberta as mentiras e reveladas as verdades, por conta de outros valores, como o que estabelece a culpa e a vergonha. Nessas horas a pessoa foge, tem medo de encarar quem ela sabe, que sabe a verdade e conhece as mentiras. Vem a raiva e até tem medo de falar, ainda que seja por telefone. Está sofrida e sofrendo com revelações inusitadas. Foge da realidade como uma droga e, como se estivesse buscando limpar-se a si própria, passa a viver limpando tudo, arrumando... sente-se incompetente em arrumar a cabeça. Sente necessidade de agradar e sem perceber torna-se uma serviçal. Como quem esconde pintos mortos em latas de óleo ela se refugia e encontra apoio de suas "iguais", parceiras dos erros da vida e não de vida. São personagens da comédia humana já conhecidas e, como nunca tiveram a alma desnudada, por que o corpo tantas vezes nú, mostrado, revelado e usado, não causavam mais vergonha. A alma desnudada dói muito que dá vontade de matar que lhe retira as vestes e quem retirou as vestes da alma dela foi a própria consciência que tem das suas próprias verdades, não foi outra coisa. Essas outras coisas são motivadoras. Por exemplo: fugir para o "fim do mundo" é algo que nenhum ser normal deseja, mas um ser em franca regressão, sem ter se libertado da perda de algo, tende a voltar à cena de onde algo seu ficou perdido e tem gente que se perde na infância, tem lugares em que se deixa a infância, tem lugares em que se deixa a inocência. Cada lugar em que estivemos e vivemos é cenário do nosso próprio teatro e tem as dimensões da nossa dor. Sinto ver que existem pessoas que vivem algemadas ao passado e sempre voltam ao lugar em que lhe parece ter acontecido algo, de muito feliz, ou de muito trágico e é preciso - na loucura - recuperar tudo. Assim ME viaja, sonha, regressa no tempo, deseja voltar no tempo e aquele tempo só ela enxerga e mais ninguém. Ela consegue ver o umbuzeiro e seu balanço. No avarandado da casa ela se sente na rede, nos braços do pai. No amanhecer ela vai ao curral da imaginação em busca das tetas da vaca pra extração do leite. Ela, ME, vive esta realidade dela, imaginária e vive a realidade real, de todos nós e só há uma pessoa na vida dela capaz de compreende-la, deixando-a totalmente nua, no corpo, na alma e no coração e ela não tem outra alternativa senão fugir da realidade como uma drogada, como uma covarde e, quando encontrada reaje como uma enferma, ou como fera ferida: torna-se agressiva. Só chora escondida. vive no refugio da própria mentira, onde é aceita como vítima, uma coitadinha. O pior é que é digna de pena mesmo e sofrerá a vida inteira enquanto não se libertar das suas fantasias, das suas mentiras, de suas leviandades, do seu desespero e daquela frase que só ela conhece o significado quando a pronuncia em voz alta: "EU NÃO SEI PORQUE EU PROMETO QUE NÃO VOU MAIS FAZER UMA COISA E ACABO FAZENDO".
Como sou o único a penetrar no mundo exclusivamente dela, tenho que ser repelido como um invasor, mas sou um incomodo invasor de uma privacidade que não é segredo dela porque ela mesmo revela e eu sou o único cara que consegue decodifica-la e ela parte para o mundo da fantasia, que de tanto acreditar ela sai valsando, "se julgando amada pelos bandolins". 
Pois é, ME, sua árvore de natal está vazia e você sempre vai ao encontro dela em busca de um presente que um dia sonhou e que nunca recebeu, porque papai noel, o seu, faleceu em 1966, sabia?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Deslizes - Fagner

Rosas Nao Falam - Fagner

Lupicínio Rodrigues


Vingança
Eu gostei tanto,
Tanto quando me contaram
Que ihe encontraram
Bebendo e chorando
Na mesa de um bar,
E que quando os amigos do peito
Por mim perguntaram
Um soluço cortou sua voz,
Não ihe deixou falar.
Eu gostei tanto,
Tanto, quando me contaram
Que tive mesmo de fazer esforço
Prá ninguém notar.
O remorso talvez seja a causa
Do seu desespero
Ela deve estar bem consciente
Do que praticou,
Me fazer passar tanta vergonha
Com um companheiro
E a vergonha
É a herança maior que meu pai me deixou;
Mas, enquanto houver força em meu peito
Eu nao quero mais nada
Só vingança, vingança, vingança
Aos santos clamar
Ela há de rolar como as pedras
Que rolam na estrada
Sem ter nunca um cantinho de seu
Pra poder descansar

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ESPADA DE DÂMOCLES 

A expressão é pouco usada na atualidade, embora possa representar com absoluta fidelidade as situações difíceis e perigosas vividas pelo homem moderno. A história revela que Siracusa, fundada em 734 a.C. pelos colonizadores gregos de Corinto, se tornou na época a maior cidade da Sicília, e hoje, entre as suas ruínas mais famosas estão um teatro e um templo gregos do século 5 a.C., muralhas e fortificações da cidade, aquedutos do período de Hierão III (478-467 a.C.), um anfiteatro romano e catacumbas. Seu passado foi marcado por guerras, invasões e tirania, como a de Dionísio, o Velho, que em 405 a.C. aproveitou-se da luta de seu país contra os cartagineses para apoderar-se do poder. 

Para consolidá-lo, ele adotou medidas como a construção de fortificações, a expulsão dos seus inimigos políticos, a evacuação dos soldados gregos de diversas cidades sicilianas e sua substituição por mercenários. Belicoso e cheio de ambição, Dionísio moveu diversas guerras contra os cartagineses e reinos vizinhos, até tornar-se o senhor da Itália Grega, em 386 a.C. Dois anos depois ele enviou uma delegação numerosa para participar dos jogos realizados em Olímpia, na Grécia, mas foi tão criticado por alguns oradores que a multidão se enfureceu e saqueou as tendas dos seus embaixadores. Seu reinado durou 38 anos, e sua coroa foi transferida ao filho Dionísio, o Jovem. 

Na corte de Dionísio, o Velho, vivia um grego chamado Dâmocles. Amigo do rei, ele desfrutava de regalias no palácio, mas apesar disso não conseguia evitar que os outros percebessem a inveja que sentia diante do que acreditava ser o desfrute de uma vida agradável, deleitosa e aparentemente despreocupada que o trono proporcionava a seu ocupante. Para corrigir essa impressão Dionísio preparou-lhe um banquete e o colocou sentado em seu próprio trono, sobre o qual pendia do teto uma espada segura apenas por um fio da crina de seu cavalo. Com isso o invejoso finalmente pôde entender que a manutenção do poder é algo tão precário que pode ser interrompida a qualquer momento, porque a força que o sustenta é tênue como a de um fio de cabelo. 

A expressão “espada de Dâmocles” significa, portanto, que algo de ruim pode acontecer com as pessoas a qualquer momento, porque de forma geral elas estão cercadas por perigos insuspeitados passíveis de se transformarem em dolorosa realidade até mesmo quando a situação aparentemente se apresenta como risonha e franca. 

O professor Cláudio Moreno explica essa expressão da seguinte forma: “Dizer que alguém ‘está sob a espada de Dâmocles’ significa que, a qualquer momento, algo de muito ruim pode acontecer com o pobre coitado. O nome vem de um certo Dâmocles, que vivia na corte de Siracusa, no século IV A.C. Como frequentava o palácio e era amigo do rei, expressava constantemente sua inveja pelas delícias proporcionadas pelo trono. O rei, para mostrar-lhe o preço que se paga pelo poder, ofereceu-lhe um requintado banquete, deixando suspensa sobre a cabeça de Dâmocles uma espada que pendia ameaçadoramente do teto, presa apenas por um único fio delgado. Com isso, o invejoso cortesão entendeu a precariedade do poder real, e a expressão passou a simbolizar ‘um perigo iminente que paira sobre a vida de alguém’. 


FERNANDO KITZINGER DANNEMANN

Ridendo Castigat Mores


JOSÉ, ou o que ninguém compreendeu ! - Voltaire


JOSÉ
A história de José, considerada apenas como objeto de curiosidade e literatura, é um dos monumentos mais preciosos da antigüidade que até nós chegaram. Parece ser o modelo de todos os escritores orientais; é mais tocante do que a Odisséia de Homero, pois um herói que perdoa é mais comovedor do que aquele que se vinga.
Consideramos os árabes como os primeiros autores dessas ficções engenhosas que foram traduzidas para todas as línguas; não vejo, porém, neles, aventura alguma comparável à de José. Porque ela é maravilhosa em sua quase totalidade e o fim pode fazer verter lágrimas de enternecimento. É um jovem de dezesseis anos invejado por seus irmãos; é vendido por eles a uma caravana de mercadores israelitas, conduzido ao Egito e comprado por um eunuco do rei. Esse eunuco tinha uma mulher, o que não é de admirar: o Quizlar Aga, eunuco perfeito, a quem arrancaram todo o aparelho genital, tem um serralho em Constantinopla; deixaram-lhe os olhos e as mãos e a natureza não perdeu seus direitos no seu coração. Os outros eunucos, aos quais apenas cortaram os testículos, empregam ainda, muitas vezes, o órgão principal; e Putifar, a quem José foi vendido, bem poderia pertencer ao número desses eunucos.
A mulher de Putifar apaixona-se pelo jovem José que, fiel ao seu sino e benfeitor, rejeita as carícias dessa mulher. Ela irrita-se e acusa José de pretender seduzi-la. É a história de Hipólito e Fedro, de Belerofonte e Estenobéia, de Hebro e Damasipe, de Tanis e Peribéia, de Mirtila e Hipodâmio, de Peléia e Demeneto.
Difícil é conhecer a origem de todas essas histórias, mas nos antigos autores árabes há um passo concernente à aventura de José e da mulher de Putifar que é bastante engenhoso. O autor supõe que Putifar, duvidoso entre sua mulher e José, não olhou para a túnica de José, que sua mulher rasgara, como uma prova do atentado do jovem.
Havia um menino no berço, no aposento da mulher; José disse que ela lhe rasgara e tirara a túnica na presença da criança. Putifar consultou o menino, cujo espírito era bem desenvolvido para sua idade; a criança falou a Putifar: “Verificai se a túnica está rasgada na frente ou atrás: se o estiver na frente é prova de que José quis tomar vossa mulher a força; se, pelo contrário, estiver rasgada por detrás, é prova de que vossa mulher correu em sua perseguição”. Putifar, graças ao gênio desse menino, reconheceu a inocência do seu escravo. É assim que essa aventura foi relatada no Alcorão pelo antigo autor árabe. Ele se esquece de nos dizer a quem pertencia a criança que julgou com tanto espírito; se existisse um filho da Putifar, José não teria sido o primeiro homem desejado por essa mulher.
Seja como for, José, segundo o Gênesis, é posto na prisão e ali se encontra em companhia do copeiro e do padeiro do rei do Egito. Esses dois prisioneiros sonham à noite: José explica os seus sonhos; prediz-lhes que no lapso de três dias o copeiro será agraciado e o padeiro enforcado, o que não deixou de suceder.
Dois anos após o rei do Egito sonha também; seu copeiro revela-lhe a existência de um jovem judeu, na prisão, que é o primeiro homem do mundo em compreender os sonhos; o rei faz vir à sua presença o jovem, que lhe prediz sete anos de abundância e sete de esterilidade.
Interrompamos um pouco o fio da história para verificar de que prodigiosa antigüidade é a interpretação dos sonhos. Jacó viu em sonho a escada misteriosa no alto da qual estava Deus em pessoa; aprendeu em sonho o método de multiplicar os rebanhos, método que jamais deu resultado senão para ele próprio. O próprio José soubera por um sonho que um dia haveria de dominar seus irmãos. Abimeleque, muito antes, fora advertido em sonho de que Sara era mulher de Abraão.
Voltemos a José. Logo que explicou o sonho do faraó, foi nomeado primeiro ministro. É de se duvidar que exista hoje um rei, mesmo na Ásia, capaz de conceder tão elevado cargo pela simples explicação de um sonho. O faraó deu por esposa a José uma filha de Putifar. Sabe-se que esse Putifar era sumo sacerdote de Heliópolis: não foi pois o eunuco, seu primeiro senhor; ou se o fosse, teria naturalmente outro título que não o de sumo sacerdote, e sua mulher teria sido mãe mais de uma vez.
Entretanto a miséria chegou, como o havia predito José, e este, a fim de merecer as boas graças do seu rei, obrigou todo o povo a vender suas terras ao faraó; e toda a nação se tornou escrava para conseguir trigo: reside nesse fato, aparentemente, a origem do poder despótico. É preciso notar que jamais um rei fez melhor negócio; mas também o povo não tinha motivos para bem dizer o primeiro ministro.
Enfim, o pai e os irmãos de José tiveram também necessidade de pão, pois a miséria assolava naquele tempo a terra inteira. Não vale a pena relatar aqui a forma por que José recebeu seus irmãos, como os perdoou e enriqueceu. Encontramos nessa história tudo que constitui um interessante poema épico. Exposição, articulação, reconhecimento, peripécia e maravilhoso. Nada mais característico do gênio oriental.
O que o bom Jacó, pai de José, respondeu ao faraó, deve bem comover os que sabem ler. “Qual é vossa idade?” – perguntou-lhe o rei. – “Tenho cento e trinta anos”, – respondeu o velho, – “e ainda não encontrei um dia feliz nesse curto peregrinar”.

CRÔNICA: O ESPELHO DE DORYAN GRAY


Cada um de nós tem uma imagem de si próprio e nos olhamos com a imagem que construímos de nós mesmos, mesmo que ela seja irreal, fantasiosa, ou que a nossa imagem já tenha se desvanecido pela beleza efêmera da juventude que não mais nos resta. Mas a nossa imagem está lá no nosso inconsciente e por mais que o espelho nos revele tal e qual somos, sempre uma névoa está entre os nossos olhos e o espelho, numa espécie de “Retrato de Dorian Gray”!

Geralmente essa imagem que temos de nós – quando fisicamente – é aquela imagem dos 20 anos, quando os hormônios da adolescência ainda explodiam em nós e exalavam-se por todos os poros, a cabeleira era vistosa, não precisava de tinta, a pele era razoável – apareciam as incômodas e juvenis espinhas, e víamos a vida como se os anos à frente de nós fossem infinitos – tínhamos todo o tempo do mundo, podíamos escolher o que nos fosse imediatamente prazeiroso, o tempo e a irresponsabilidade nos faziam super-heróis, acima do bem e do mal.

Nossa mãe, era uma espécie de “serpente” às avessas, sempre inconvenientemente nos policiando e nos privando do fruto proibido, que estava lá, ao nosso alcance no paraíso e não podíamos alcançar de imediato...

Na “Lira dos vinte anos”, sexo é passatempo. É impossível quando se tem 20 anos perceber a limitação e a efemeridade do tempo, “tudo é divino, tudo é maravilhoso”. Mas os anos passam e rápido, bem rápido. Mas é com a imagem dos 20 anos, impressa em nós, que chegamos aos 30, 40, 50... 80... embora nem de longe sejamos o jovem e vinte.

Pra compensação dessa perda, vem a sabedoria, que entra em nós, também, por bem ou por mal.... e temos que aprender a aprender a viver, a re-sonhar a re-planejar a vida. E é essa re-novação que nos jovializa – tomara que tenhas essa capacidade. Conseguir isso é uma luta necessária – e certamente tu, já que não tens mais a beleza dos vinte, te enxergarás no teu espelho da verdade. E certamente riras daquele “boy”, cheio de ilusão, e que passa jogando a vasta cabeleira - que não tens mais – e que ele não terá com a tua idade!

Crédito: Blog OPINION

Lulu Santos Acustico - Tempos modernos

EM RITMO DE AVENTURA

NÃO MORDO, MAS INCOMODO !

A VITÓRIA SOBRE A INVEJA


Escrito por Apa. Aureny Machado

Atos 7:9 e 10

A história de José está em Gênesis 37 em diante. Os irmãos de José o venderam por inveja. E você sabe onde nasceu a inveja?

Um dia Deus criou um líder de Adoração que se chamava Bem Shahar (Em hebraico: filho da honra, do peito, do coração) e esse levita da adoração se torna inimigo de Deus, pois desejou ser igual a Deus, seu infinito superior.

Inveja é contrário à conquista, pois quem inveja jamais vence por isso deseja derrubar o invejado e lança energias negativas ou age para tal.
A inveja dominava o coração dos irmãos de José. Temos que vigiar com as coisas, que pensamos e que sentimos, pois o diabo lança setas para te parar.

Deus conhece os corações e sabia sobre o profundo sentimento de José e Deus estava com ele. Não adianta, pode te criticar, humilhar, envergonhar, ferir, etc. Se Deus é com você, não tem história ruim, pois ninguém poderá te resistir. Se Deus é contigo, ninguém vai te impedir. Aleluia!

José estava na masmorra, mas sempre esteve em santidade. Mantenha-se santo nas crises. Deus dava a José sua graça e sabedoria perante Faraó. Receba essa revelação: Deus vai te dar graça e sabedoria diante a crise.

Assim como José, você está a um passo do palácio da restituição. Isto significa que ao entrar no palácio a restituição será imediata para você.
Quando você está em crise, tudo de ruim acontece, mas quando abre as portas, tudo de bom vem de uma vez. E todas as crises têm um fim em Jesus.

José saiu da masmorra e entrou no palácio de repente:
1- Recebe vestes de ouro (honra);
2- Medalhão no peito (governo);
3- Anel, carimbo e marca (cartão de crédito sem limites);
4- Autoridade.

Quando Deus te tira da masmorra a sua sorte muda absurdamente, Deus quer mostrar que quando Ele age todo mundo vê. O inferno vê, o céu vê e os homens da terra também vêem.

Há uma diferença daqueles que são e daqueles que não são protegidos por Deus. Quando Deus toma conta da história de uma pessoa, ela está sobrenaturalmente protegida e nada e ninguém vai atrapalhar a sua conquista. Nem inveja, nem macumba, nem leis, nada pode impedir aqueles que têm o foco na vontade de Deus.

Venha verdadeiramente para Jesus e receba as respostas favoráveis ainda esse ano para sua vida. Não brinque de ser crente ou não fique adiando sua decisão de andar em novidade de vida. Marque hoje sua história com uma bandeira chamada Jesus. Pague o preço, pois você sabe que pode fazer melhor do que está fazendo. Jesus é a sua vitória sobre qualquer situação.

Crédito: Vida em Cristo

domingo, 4 de setembro de 2011

Dorian Gray - O Filme (Legendado PT-BR)

A RAINHA LOUCA, de Glória Magadan (1967) - bastidores

Maria Gadú - Tudo diferente



Tudo Diferente

Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
Você passa, eu paro
Você faz, eu falo
Mas a gente no quarto sente o gosto bom que o oposto tem
Não sei, mas sinto, uma força que embala tudo
Falo por ouvir o mundo, tudo diferente de um jeito bate
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Chico Buarque


Bem-Querer

Quando o meu bem-querer me vir
Estou certa que há de vir atrás
Há de me seguir por todos
Todos, todos, todos o umbrais
E quando o seu bem-querer mentir
Que não vai haver adeus jamais
Há de responder com juras
Juras, juras, juras imorais
E quando o meu bem-querer sentir
Que o amor é coisa tão fugaz
Há de me abraçar com a garra
A garra, a garra, a garra dos mortais
E quando o seu bem-querer pedir
Pra você ficar um pouco mais
Há que me afagar com a calma
A calma, a calma, a calma dos casais
E quando o meu bem-querer ouvir
O meu coração bater demais
Há de me rasgar com a fúria
A fúria, a fúria, a fúria dos animais
E quando o seu bem-querer dormir
Tome conta que ele sonhe em paz
Como alguém que lhe apagasse a luz
Vedasse a porta e abrisse o gás

Foi Assim, Chico Buarque, Maria Bethânia




Foi assim

Eu tinha alguém que comigo morava
Mas tinha um defeito que brigava
Embora com razão ou sem razão
Encontrei
Um dia uma pessoa diferente
Que me tratava carinhosamente
Dizendo resolver minha questão
Mas não
Foi assim
Troquei essa pessoa que eu morava
Porque a criatura que eu sonhava não faz todo o meu
eu
Mas no fim
Fiquei na mesma coisa em que estava
Porque a cristura que eu sonhava não faz aquilo que
me
prometeu
Não sei se é meu destino
Não sei se é meu azar
Mas tenho que viver brigando
Se todos no mundo encontram seu par
Porque só eu vivo trocando
Se deixo de alguém
Por falta de carinho
Por brigas e outras coisas mais
Quem aparece no meu caminho
Tem os defeitos iguais

sábado, 3 de setembro de 2011

Beleza Americana ( Dublado ) - Parte 9

Changes Traduzida

black sabbath , paranoid (tradução)

Fantasma da Opera - All I Ask of You

The Beatles - Twist and Shout Legendado (Salve Ferris!)



Uma Mente Brilhante - Discurso Final

Gênio Indomável - A Cena (legendas português)

Perfume de mulher


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