O solitário
Não: uma torre se erguerá do fundo
do coração e eu estarei à borda:
onde não há mais nada, ainda acorda
o indizível, a dor, de novo o mundo.
Ainda uma coisa, só, no imenso mar
das coisas, e uma luz depois do escuro,
um rosto extremo do desejo obscuro
exilado em um nunca-apaziguar,
ainda um rosto de pedra, que só sente
a gravidade interna, de tão denso:
as distâncias que o extinguem lentamente
tornam seu júbilo ainda mais intenso.
Tradução: Augusto de Campos
Um blog que se destina a estimular o pensamento, ampliar o conhecimento, abordando temas sobre questões simples, algumas vezes com textos provocantes para estimular o leitor a reagir; também se propõe trazer temas pouco discutidos, outras vezes não revelados. O leitor, também, pode dar sugestões de pauta, para buscarmos tratar de temas interessantes. Aberto para qualquer tema.
domingo, 17 de julho de 2011
Rainer Maria Rilke
às
domingo, julho 17, 2011
Enviar por e-mail
Postar no blog!
Compartilhar no X
Compartilhar no Facebook
Compartilhar com o Pinterest
Postado por
SPH
Marcadores:
O Solitário
,
Rainer Maria Rilke
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
Nenhum comentário :
Postar um comentário