segunda-feira, 5 de julho de 2010

O Templo



Foi um sonho bonito, cuja significação transcende  minha capacidade de interpretação.
Estávamos todos em um ambiente claro e iluminado. Um templo religioso a princípio. 

Não recordo, contudo, de ter visto - no sonho - a presença de um altar-mor, ou de santos. Em um dado instante, eu, meu pai, minha mãe, irmãos e demais familiares, apreciávamos a beleza das sepulturas em um dado local, tão radiante quanto o templo.

Repentinamente meu pai visualizou o nome de alguém que havia conhecido e a quem me pareceu ter grande grau de admiração e respeito.

Chegou a mencionar o nome de alguém. Reparei o nome pronunciado em uma inscrição lapidar, Era um nome estranho!

Em gesto de veneração meu pai pôs-se a rezar. Fez uma breve oração que, finalizada, aguçou minha curiosidade.

Vi algo que peguei e examinei. Surpreso verifiquei símbolos pertencentes à maçonaria, o que me levou a iniciar conversação com alguém.

Estava a fazer revelação que não deveria e, por isso mesmo, meu pai repreendeu-minha indiscrição com suavidade. Pediu-me para guardar segredo sobre o que havia notado e, pegando-me pelo braço disse-me:
- Venha! Vou lhe mostrar algo que todo mundo vê, mas nem todo mundo observa.

Fomos para um descampado, de onde descortinávamos a linha do horizonte. Ele me perguntou, diante daquele cenário, o que eu via. Disse-lhe que via uma espécie de catinga em hora do sol se por. Ele, então, pediu-me para que ficássemos de bruços e, aos poucos foi-me surgindo a imagem de três montes...



O sonho acabou!

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