quarta-feira, 16 de maio de 2012

Fortunas que viram pó, sonhos que não voltam mais


"Francisco Matarazzo Pignatari, ficou conhecido como Baby Pignatari, sendo um personagem singular na vida econômica e cultural do Brasil do século XX, começou trabalhando na Laminação Nacional de Metais (aos 17 anos), herda de seu pai (aos 20 anos), e funda, posteriormente mais outras dez empresas diversas"

"No final da vida, Baby cismou em explorar uma mina de cobre na Bahia, a Caraíba Metais. Durante alguns anos, já no final do empreendimento, seu principal executivo foi Justo Pinheiro da Fonseca, pai dos Gianetti da Fonseca. Enterrou-se ali, nas enormes dificuldades de exploração da mina"...

"Casou-se novamente, faleceu pouco depois. E a aventura prosseguiu depois de morto. Tinha um filho dependente de drogas. Advogados espertos conseguiram desinterditar o rapaz. Ganhou um preceptor e, em pouco tempo, a fortuna de Baby virou pó. O dinheiro que a Bunge pagou pela Panamby, foi muito pequeno, visto que esse valor não era suficiente para comprar um Opala."

Um dia a casa cai. Há quem se imagine rico até o fim da vida, mas a vida é cheia de surpresas. Trabalho não enriquece, trabalho enobrece, mas não faz fortuna. Há pessoas que mudam quando vislumbram e se imaginam em um novo El Dourado. Há muito otimismo, muita celebração, muita grandeza e pouca humildade... A febre da fortuna leva pessoas a delirarem e de tanto delírio mudam o comportamento a passam a viver em um outro mundo. Tornam-se ingratos e esquecem suas origens. Quando as coisas começam a desandar - tudo que é sólido desmancha no ar - começam a aparecer problemas e o infortúnio bate à porta, como sinal de castigo. A farinha vai ficando escassa e em casa onde a farinha é pouca, todo mundo briga e ninguém tem razão. É justamente nestas horas de sufoco que a razão se faz tão necessária. Na ruína, nunca antes imaginada, ou esperada, as portas começam a se fechar, os amigos começam a sumir e a pessoa, no desamparo, pensa: "meu mundo caiu"!... Não é só a riqueza que vira pó, tudo mais esfarela. 


A falta de humildade cede espaço para humilhações. Solidariedade vira palavra morta. Ajuda só se for do fiel cachorrinho. Parece que o céu desce e vem nos julgar e tudo desaba da noite para o dia, como já ocorreu com tanta gente nobre. Como aconteceu com cacauicultores com a vassoura de bruxa...Como ocorreu com Jorginho Guinle e etc.

Coincidentemente, o começo da decadência de Baby Pignatari se iniciou na Vila Nova da Rainha Louca, como Guido Guerra denominava sua terra natal. 

Exemplos de fortunas que viraram pó, são inúmeros e não vale mencionar... são coisas que "O VENTO LEVOU" e o vento é assim mesmo, quando leva, leva pra valer. 


Para pessoas ambiciosas fica esta colagem feita, para ilustrar este tópico, do que ocorreu com a personagem Scarlet O´hara, no final do filme citado. No final, Clark Gable pronuncia a famosa frase: "Francamente minha querida eu não dou a mínima"... Só vendo o longa metragem para entender tudo. 


A vida é assim, cheia de surpresas, num indo e vindo infinito..."como uma onda no mar"... 





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