quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O complexo de Édipo, Conceito em psicanálise


O complexo de Édipo é um conceito fundamental para a psicanálise, entendido por esta como sendo universal e, portanto, característico de todos os seres humanos. 

O complexo  de  Édipo  caracteriza-se  por   sentimentos  contraditórios  de  amor  e  hostilidade.  

Metaforicamente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao pai (não que o pai seja exclusivo, pode ser qualquer outra pessoa que desvie a atenção que ela tem para com o filho), mas esta idéia permanece, apenas, porque o mundo infantil se resume a estas figuras parentais ou aos representantes delas. 

Uma vez que o ser humano não pode ser concebido sem um pai ou uma mãe (ainda que nunca venha a conhecer uma destas partes ou as duas), a relação que existe nesta tríade é, segundo a psicanálise, a essência do conflito do ser humano. [1]

A idéia central do conceito de complexo de Édipo inicia-se na ilusão de que o bebê tem de possuir protecção e amor total, reforçado pelos cuidados intensivos que o recém nascido recebe pela sua condição frágil. Esta protecção está relacionada, de maneira mais significativa, com a figura materna. 

Em torno dos três anos, a criança começa a entrar em contacto com algumas situações em que sofre interdições, facilmente exemplificadas pelas proibições que começam a acontecer nesta idade. A criança já não pode fazer certas coisas, não pode mais passar a noite inteira na cama dos pais, andar despida pela casa ou na praia, é incentivada a sentar-se de forma correcta e a controlar os esfíncteres, além de outras exigências. Neste momento, a criança começa a perceber que não é o centro do mundo e precisa de renunciar ao mundo organizado em que se encontra e também à sua ilusão de protecção e de amor materno exclusivo.

O complexo de Édipo é muito importante porque caracteriza a diferenciação do sujeito em relação aos pais. A criança começa a perceber que os pais pertencem a uma realidade cultural e que não podem dedicar-se apenas a ela porque possuem outros compromissos. A figura do pai representa a inserção da criança na cultura, é a ordem cultural. A criança também começa a perceber que o pai pertence à mãe e por isso dirige sentimentos hostis em relação a este.[1]

Estes sentimentos são contraditórios porque a criança também ama esta figura que hostiliza. A diferenciação do sujeito é permeada pela identificação da criança com um dos pais. Na identificação positiva, o menino identifica-se com o pai e a menina com a mãe. O menino tem o desejo de ser forte como o pai e ao mesmo tempo tem “ódio” por ciúme. A menina é hostil à mãe porque ela possui o pai e ao mesmo tempo quer parecer-se com ela para competir e tem medo de perder o amor da mãe, que foi sempre tão acolhedora. 

Na identificação negativa, o medo de perder aquele a quem hostilizamos faz com que a identificação aconteça com a figura de sexo oposto e isto pode gerar comportamentos homossexuais.

Com a resolução do complexo de Édipo, o reinado dos impulsos e dos instintos eleva-se para um plano mais racional.

Leia sobre Édipo Rei em apenas 1 minuto!

Referências
1. a b KUSNETZOFF, Juan Carlos, Nova Fronteira, Introdução à Psicopatologia Psicanalítica, 8ª edição, 1994. ISBN 8520904327

Doroty canta Somewhere Over The Rainbow em mp4


Ofereço a uma amiga cuja casa foi levada na infância e ela se viu como se tivesse ido ao reino de Oz. Só faltou o totó para tudo se encaixar. No enredo da vida dela tem a cidade das esmeraldas e dos cotós, a estrada amarela feita de areia e barro, as bruxas, que não posso revelar e muita outras coisas más,o que me faz sentir, de certo modo, pena dela pelo tanto que sofreu em tão tenra idade. A casinha do campo que a tempestade da vida levou, com direito ao falso "mágico de Oz", pássaros azuis voando sobre o arco-iris, que é um fenômeno de refração da luz e não deve ser compreendido como algo que pareça ser propriedade dos gays, que não entram na história da vida dela, não por qualquer tipo de preconceito, mas porque não existiram. O que dizer do espantalho, hein? Pena que na história dela não tenha um totó. Toda criança tem um totó e a minha amiga Doroty não tinha um e, por esta razão, brincava de matar pintinhos. Mas o lado oculto de Doroty não deve ser retratado, porque senão estraga o filme dela e nós estamos aqui para homenagear gente que merece ser homenageada, ainda que carregue nas costas um saco cheio de "pecados". 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Entidades enviam carta à presidenta sobre possíveis retrocessos na política de Saúde Mental


ESTA LUTA CONTINUA!
Belo Horizonte, 18 de Julho de 2011
Excelentíssima Dilma Rousseff Presidenta da República do Brasil
Em setembro de 2009, em meio aos intensos e articulados ataques à Reforma Psiquiátrica, ao retorno a velhos argumentos e propostas de reedição do manicômio como solução para a vida dos portadores de sofrimento mental, o movimento social da luta antimanicomial, invenção brasileira pela qual a voz da loucura se faz audível, se dirige à Brasília para defender sua conquista, fazer valer seus desejos e propostas. Vindos de todos os cantos do país, mais de três mil usuários, familiares e trabalhadores dos serviços substitutivos produziram no cenário do planalto central um real acontecimento político, forçando governo, imprensa e sociedade a reconhecerem sua presença e discurso.
A delicada, sensível e politizada recepção feita aos usuários pelo então Chefe de Gabinete do presidente Lula, Ministro Gilberto Carvalho, foi decisiva. Vale lembrar que até aquele momento, a voz do usuário era a grande ausência no debate. Especialistas e mídia, auto-intitulados avaliadores da Reforma Psiquiátrica, propunham, como fazem agora, o retrocesso.
Respondendo à Marcha o governo federal, em especial a Secretaria de Direitos Humanos e o Ministério da Saúde, decide, enfim e após um longo intervalo, convocar a sociedade a debater os rumos da política pública de saúde mental. E, neste fórum _ amplo, democrático, participativo, governo, prestadores, trabalhadores, usuários e familiares discutiram e apresentaram suas propostas para o avanço da política.
Dentre estas, e como pauta já anunciada, a atenção aos usuários de álcool e outras drogas, os novos sujeitos do perigo social, ameaçados, como os loucos o foram antes, pelas propostas de segregação e exclusão. A IV Conferência Nacional de Saúde Mental decide, com clareza e coragem, pela não inclusão das comunidades terapêuticas à rede de serviços do Sistema Único de Saúde, reafirmando que o investimento público deve ser dirigido à criação e ampliação da rede de serviços substitutivos e não a lugares e instituições com princípios e formas de atuação contrária à ética que sustenta a prática nos serviços substitutivos: a defesa dos direitos humanos, a liberdade e a inclusão dos usuários no território.
A Reforma Psiquiátrica não tem como sustentar _ ética, mas também financeiramente, dois modelos. Serviços que convidam ao exercício da liberdade não convivem com outros que negam este mesmo direito, os primeiros trabalham para substituir os segundos, esta é a proposta e a lógica. E mais, sobre este ponto específico, há uma decisão coletiva, democraticamente definida em Conferência para o qual o governo convocou a sociedade a decidir, que não pode ser ignorada.
Cabe, portanto, ao governo federal coerência e compromisso com sua escolha e respeito à decisão firmada sob o risco de tornar inócuos os processos democráticos tão caros à sociedade brasileira.
O argumento da existência de uma epidemia de crack, sobretudo, sustenta-se, de fato, sobre a constatação e verificação epidemiológica da questão ou sobre o interesse em provocar o terror social? A intenção dos que fazem tais afirmações pode ser enunciada em público? Suporta o argumento da epidemia, a contraposição dos dados sobre esta realidade? Suporta o debate democrático, lúcido e cidadão ou vende a fantasia do juízo final, da sociedade imersa sobre dejetos e restos humanos desgovernados e alucinados? Um governo democraticamente eleito, como o governo atual, escuta e dialoga com a sociedade e tem nesta posição seu maior patrimônio e responsabilidade. O que o leva ou deveria levar a reconhecer e convidar à interlocução as diferentes posições e segmentos da sociedade. Não foi assim que se conduziu o governo federal quando se propôs a buscar saídas para o problema das drogas, o que o levou à posição de desrespeito às decisões da IV Conferência Nacional de Saúde Mental.
As entidades ligadas à luta antimanicomial e outros segmentos da sociedade envolvidos com o tema solicitam ao governo federal a mesma oportunidade concedida às federações das comunidades terapêuticas. Solicitam em especial à presidenta Dilma Rousseff, ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, à Ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, ao Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, a abertura de espaço para o diálogo e apresentação de outras posições e propostas, reivindicando a introdução da pluralidade na discussão e encaminhamento do tema.
Não desejamos de forma alguma que, ao tomar a decisão de incluir o descabido na Reforma Psiquiátrica e no SUS, o governo federal passe à história como aquele que reeditou a versão moderna dos manicômios ou o hospício para os drogados, que desrespeitou o coletivo responsável pela construção de uma das mais belas e corajosas políticas públicas deste país. Por que assumir tal ônus? Qual o valor e sentido de buscar na exclusão e na segregação o modo de tratar brasileiros que fazem uso de drogas? Como um governo que propõe seu lema e, portanto, como orientação ética a construção de um país de todos, adota o banimento para alguns recuando de sua intenção de promover a cidadania? Pedimos e convidamos o governo e sociedade, ao debate: amplo, tolerante e democrático.
Assinam esta solicitação de audiência:
1.Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial
2.Associação Chico Inácio (AM).
3.Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de João Monlevade (MG)
4.Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais (MG).
5.Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental do Estado de Goiás (GO)
6.Associação Franco Rotelli Santos (SP)
7.Associação Verde Esperança (MG)
8.Associação Loucos por Você – Ipatinga (MG)
9.Fórum Cearense da Luta Antimanicomial (CE)
10.Fórum Goiano de Saúde Mental (GO)
11.Fórum Mineiro de Saúde Mental (MG)
12.Instituto Damião Ximenes (CE)
13.Movimento dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental da Bahia (BA)
14.Movimento Pró-Saúde Mental do Distrito Federal (DF)
15.Núcleo Antimanicomial do Pará (PA)
16.Núcleo da Luta Antimanicomial da Paraíba (PB)
17.Núcleo de Estudos pela Superação do Manicômio (BA)
18.Núcleo Estadual de Saúde Mental (AL)
19.Núcleo Estadual do Movimento da Luta Antimanicomial (RN)
20.Núcleo Libertando Subjetividades (PE)
21.Núcleo Por Uma Sociedade Sem Manicômios (SP)
22.Conselho Federal de Psicologia

Humanização da Medicina


Existem pessoas negativistas, que não sabem ir ao encontro da felicidade. Existem também pessoas que, munidas de positividade real, vivem a felicidade de um jeito especial. Essa conversa parece algo de “energias sobrenaturais e místicas”, mas não é nada disso. É ciência pura, comprovada pelo psiquiatra e pesquisador Augusto Cury, por exemplo, quando ele fala sobre SPA, a Síndrome do Pensamento Acelerado, que pode causar negativismos nas pessoas. Ser proativo e positvista é revitalizar a humanização da nossa saúde.
Assim, vamos realizando nossas vidas. Eu, por exemplo, aprendi a ficar com um pensamento “ruim” pelo menor tempo possível, já que não ficar com ele, às vezes, é algo difícil. Então, entro em um processo de fechar as portas para os pensamentos negativos e os resmungos das pessoas que não querem ver a vida de forma feliz. Faço isso e depois, cuidadosamente, vou achando caminhos mais suaves e tranquilos. A isto eu chamo de absorção. Ou seja, precisamos absorver críticas e palavras negativas, para dali realizar a proatividade.
Ser proativo é conseguir absorver as coisas e trabalhar a resiliência, ferramenta importante que, se usada no tempo certo, traz benefícios incríveis para a sociedade. E assim vamos fazendo a vida circular cada vez mais forte. Afastando os maus agouros e abrindo portas para a felicidade e o bem estar.
Quer saber mais sobre meus projetos, palestras e treinamentos? Ligue para 14-81531885 ou mande e-mail: escrevapara@reginaldotech.com.br.
Conheça também os projetos de humanização na saúde da Humaniza Brasil.

Reginaldo Tech

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quem é você?


É verdade, sei que estou errado em olhar suas fotografias, mas isso me ocorre porque existe algo maior, dentro de mim, que me impulsiona a buscar lhe ver de alguma forma e a maneira mais adequada que encontro é esta. Você casou, não é mesmo? 

O que me empurra a procurar você olhando antigas fotografias? é um sentimento! é simples e até diria que é o amor que ainda resiste, como uma chama que nunca se apaga, que insiste e continua vivo e não quer morrer. Mas eu não posso explicar o amor, porque ele simplesmente existe e me aconteceu e não existe modo, ou maneira,  que faça esquecer você e, no mais, nado consigo e nada posso explicar. Não é racional explicar o sublime, o que entra sem bater e chega sem avisar. 

Queria apenas que soubesse que mantenho o meu olhar de amor, ternura, carinho e afeição por seus olhinhos lindos, pelos seus cabelos, pela sua pele, pelo belo corpo que possui e por tudo mais, principalmente, pelo que você é e pelo que representa, pela sua essência e pela sua beleza, também. Por tudo, ainda lhe quero. Ainda que fosse feia, lhe veria linda, pois meus olhos apaixonados nunca  enxergam defeitos. Mas você sabe que não é feia, sua beleza me encantou sempre e você fez uma grande mágica em meu coração, enchendo-me de alegria e felicidade. 

Amo porque lhe amo, querida, porque o amor existe, assim como nós existimos para senti-lo e, com ele, percebermos a atmosfera que nos envolve e acalenta "algo" que fala através de simples fotografias. 

Um dia, por uma razão qualquer, o destino resolveu desmarcar o nosso encontro. Naquele dia talvez você tivesse andado por outros caminhos, talvez isto tenha me ocorrido, sei lá. Algo impediu que pudéssemos trilhar pela estrada da vida como dois amantes que se amam pra valer, mas, creia, nunca deixei de lhe amar e de procurar saber como vai você, como está sua vida, o que faz, se é feliz. Não sei porque quero saber se é feliz, porque eu devo querer que seja feliz, mesmo sabendo que não está comigo, do meu lado, perto de mim. Saber que vive feliz me conforta.

Sequer sei o que lhe ocorre nos pensamentos e se ainda guarda alguma recordação minha, talvez nossa. Amo ver suas fotos, adoro ver seus olhos e penetrar por eles é uma louca viagem, que me deixa extasiado e feliz. Não tenho outras palavras para lhe dizer do meu amor e de insistir em repetir sempre, sempre e sempre, que você é e continua sendo o grande amor da minha vida. 

Sinta minhas palavras e deixe que elas penetrem em seu coração, quando estiverem dentro dele, feche-o e guarde tudo isso em segredo, afinal, ninguém precisa saber de nada, porque nessa minha história só existe mesmo você e o meu louco amor. Somos únicos nesta história. 

Infinitas vezes direi:   você é meu grande amor! 

beijos.

Eternamente seu,

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Uma grata recordação


Estávamos em um evento. Nós conhecemos solteiros, mas éramos casados naquele dia. Estava desacompanhado, ela na companhia do esposo. Estava mais velha, é verdade, mas a beleza dela - para o espelho da minha alma - ainda era a mesma dos primeiros tempos, quando nos conhecemos. Fui levado àquele evento sem ter ao menos tido tempo de tomar um banho, trocar a roupa e por lá aparecer devidamente trajado. Não sei, mas a impressão que eu tinha de mim mesmo, não era boa, sentia-me um desleixado. Fiquei inibido, não apenas pela simples presença dela, mas principalmente por causa dela.

Sabe, desde a juventude ela era, sem meias palavras, um tezão. Continuava sendo, mas estávamos casados. Vez em quando, em meio a uns camaradas, disfarçadamente olhava para ela, sem dar bandeira. Não sei o que se passava na mente dela, mas eu me imaginava como se tivesse perdido alguns traços da juventude.

Estava chegando o momento de muita gente ir deixando o local e não custou para ela sair em companhia do esposo. Tentei não ser notado, mas, de relance, nossos olhos se cruzaram. Me veio uma timidez terrível, dessas que nos deixa paralisado. Não sabia como fazer, até porque ela estava acompanhada. Parece que nossos olhos diziam algo.

Ela estava indo embora, quando resolveu parar e fazer o que ela tinha vontade de fazer e parou repentinamente. Desprendendo-se do braço do esposo, veio ao meu encontro. O modo como veio, naquele repente, marcou eternamente sua presença em minha lembrança. Tornou-se, definitivamente, inesquecível.

Nos abraçamos e trocamos beijos faciais, de cumprimento, seguido do "olá como vai ?" O gesto dela foi muito bonito, sugestivo e nunca esqueci, foi como recordar aqueles olhares inesquecíveis de belas passageiras, que das janelas dos ônibus flertavam, como quem fala, com os olhos a linguagem atraente do amor e da sedução, em breve instante de movimento, em um instantâneo, que nossas retinas guardam, como gostosas revelações do passado...

Havia em nós, naquele momento, um quê de algo que não morreu e que não soubemos fazer germinar. Ela  partiu. Perante meus olhos ela sempre será a mesma. São esses pequenos lances da vida que geram em mim a sensação de ter perdido algo de grandioso, talvez, quem sabe, não fosse ela, meu grande amor?!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Eugénio Tavares, Exilado



Pensa no que há de mais sombrio e triste;
terás, destes meus dias vaga imagem;
soturnos céus – como tu nunca viste –
nunca os doirou o halo de uma miragem.
O sol – um sol que só de nome existe –
envolto na algidez e na brumagem
dum frio como tu nunca sentiste,
do nosso sol parece a morta imagem
imerge o retransido pensamento
nas noites mais escuras, mais glaciais,
prenhes de raios e vendavais;
verás que anos de dor, esse momento
passado, na saudade e no penar,
longe do sol vital do teu olhar!
(Fairhaven, 1900)
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