Absorta caminhava só pela praia, parecia viver um drama particular. Perdida, escreveu na areia algumas palavras sobre seu amor, que, para ela, se achava numa estrela, inalcançável...
Olhava para o infinito, parecia distante. A água beijava seus pés, numa cortesia do mar. A brisa suavemente fria, era suportável, naquele dia cinzento. Ninguém a acompanhava.
De tanto olhar o céu e o infinito mar aberto, voltou os olhos para o lado, como quem fita a linha do horizonte e notou alguém vindo na direção contrária. Assustada, deu meia volta e resolveu retornar, como quem teme o desconhecido, o inusitado. Ocorreu-lhe medo. Estava só e desamparada, Frágil como um cristal...
Voltou para aquela casa ainda desconhecida por todos. Tudo era enigmático naquela mulher. Voltou com aquela tristeza de quem carrega uma pesada cruz...
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