domingo, 6 de maio de 2012

Incertezas






Absorta caminhava só pela praia, parecia viver um drama particular. Perdida, escreveu na areia algumas palavras sobre seu amor, que, para ela, se achava numa estrela, inalcançável... 


Olhava para o infinito, parecia distante. A água beijava seus pés, numa cortesia do mar. A brisa suavemente fria, era suportável, naquele dia cinzento. Ninguém a acompanhava. 


De tanto olhar o céu e o infinito mar aberto, voltou os olhos para o lado, como quem fita a linha do horizonte e notou alguém vindo na direção contrária. Assustada, deu meia volta e resolveu retornar, como quem teme o desconhecido, o inusitado. Ocorreu-lhe medo. Estava só e desamparada, Frágil como um cristal...


Voltou para aquela casa ainda desconhecida por todos. Tudo era enigmático naquela mulher. Voltou com aquela tristeza de quem carrega uma pesada cruz...

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