Falta tanta coisa em sua vida, mas você é como uma pena lançada ao vento. Vive como uma carta perdida, extraviada, sem endereço certo...
Sei que faz de tudo para parecer feliz. Mas tem momentos em que lhe vem uma vontade enorme de chorar que logo é abafada por uma "ordem" interior. Você tem que parecer forte.Tem que se mostrar alegre, feliz, sorridente, mesmo sabendo que a dor, que gera a vontade de chorar, arde e sufoca por dentro.
Pássaro fora do ninho, suporta ouvir tantas coisas que não gostaria de ouvir. Aquela sua tendência em ouvir conselhos desvairados, verdadeiros delírios, que você não consegue entender o alcance. Vai como uma pluma lançada ao vento.
Tem que se mostrar amável, solicita, prestativa, agradável, nesse faz de conta em que se envolveu por conta própria. Você agora é mestra em dissimular. O sofrimento lhe ensinou a ser assim. É duro não poder ser mais o que é, realmente. Sua liberdade sonhada não passa de um castelo de areia. Não há independência. Mesmo assim tende a relativizar e a racionalizar quase tudo e tudo parece feito de festim em sua vida!
Tem que se mostrar amável, solicita, prestativa, agradável, nesse faz de conta em que se envolveu por conta própria. Você agora é mestra em dissimular. O sofrimento lhe ensinou a ser assim. É duro não poder ser mais o que é, realmente. Sua liberdade sonhada não passa de um castelo de areia. Não há independência. Mesmo assim tende a relativizar e a racionalizar quase tudo e tudo parece feito de festim em sua vida!
Quantas inquietações vibram em sua alma? Parece que tudo em sua vida foi planejado para dar errado. Esta é uma impressão sua. Mas o erro é exatamente pensar da maneira errada, pensar pelas outras cabeças. Você fez da sua vida um jogo de azar, um evento aleatório. Tem muito a perder e uma remota possibilidade de ganhar. Pior é que anda sem sorte no jogo e sem sorte no amor.
Quer voltar atrás e imagina, no seu pessimismo, que já não existe chave para retornar, todas as portas foram trancadas. Apenas uma lhe restou aberta. Você não vê. Teima em dramatizar, em imaginar, vitimizando, que as portas da vida se fecharam. Joga com a auto-piedade, como se fosse uma eterna rejeitada, esperando por um "coitadinha" dos circunstantes e conselheiros. Não é ?!
O pior é que você sabe que já não é mais você mesma, virou "outras cabeças". Na verdade não passa de uma pluma bailando com o vento.
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