quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Desenvolvimento Pessoal - O medo do anbandono



Por João Alexandre Rodrigues
O medo do abandono O medo do abandono nas relações de intimidade é poderoso. Aqueles que identificam o medo do abandono, sabem o quão doloroso e assustador é a separação. Implica ser deixado para trás, rejeitado e não merecedor de amor. Algo que necessitamos para viver, é renunciado e negado, semelhante a falta de oxigénio para respirar. Algumas pessoas pensam que talvez não sejam capazes de sobreviver sozinhos perante o cenário da separação.
Ao antecipar um cenário de separação numa relação de intimidade pode ressuscitar esse terror. Inseguros e confusos, tudo faremos, incluindo insanidades, para evitar sentir essa sensação de perda de controlo. A resposta para o medo do abandono reside no controlo? A resposta é não.

Nos relacionamentos de intimidade, a fim de evitarmos ser abandonados (angustia), podemos privar nos, e em alguns casos negar aquilo que sentimos e os nossos limites, inclusive as nossas necessidades emocionais, fazendo tudo o que for possível para (re) conquistar o parceiro/a desmotivado/a e desinteressado/a. Por ex. Comprar presentes, financiar hobbies caros e/ou bónus, mudanças geográficas, permitir o abuso verbal e emocional, etc em prol do amor disfuncional.

Algumas necessidades emocionais importantes, das quais é necessário preservar durante a relação de intimidade, e só o próprio individuo pode zelar por elas:

- Pertencer
- Segurança
- Reconhecimento
- Amar e ser amado
- Definir os limites, por exemplo, dizer Não.

A ausência do amor genuíno e honesto, na vida de um ser humano, é a causa nº 1 da maioria das doenças do foro psicológico.
Para amar basta acreditar, não existem porquês, mas precisamos de manter o nosso conceito de amor atualizado, porque se não funcionar de uma forma saudável e espontânea, precisamos urgentemente, de requacionar as nossas crenças, paradigmas, atitudes e comportamentos em relação a um novo conceito de amor recíproco.

Seriamos mais felizes se levássemos mais a sério o preenchimento das nossas necessidades emocionais/espirituais, da mesma forma que levamos a serio o poder das coisas (consumismo) e do capital (estatuto, poder e prestigio).

Aproveite esta semana para realçar a importância das suas necessidades emocionais.

João Alexandre Rodrigues
Addiction Counselor
FONTE: Publicado em MULHER

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